"Glow", de Jeniffer Lopez, "J", de Jennifer Aniston, "Heat", de Beyonce, "Intimately Beckham", de David Beckham... A lista de celebridades que têm seus próprios perfumes é cada vez maior.
Agora, é possível adicionar dois nomes um tanto inesperados a este grupo de figuras homenageadas com nomes de fragrâncias: Hugo Chávez e Ernesto "Che" Guevara.
Em uma convenção em Havana, a empresa cubana Labiofarm, que produz medicamentos homeopáticos e produtos de limpeza, lançou duas novas colônias para homens: "Hugo", menção ao falecido líder da chamada revolução bolivariana na Venezuela, e "Ernesto", homenagem ao comandante da revolução cubana, Ernesto Guevara, o Che.
"Estes nomes saíram de uma pesquisa realizada junto ao público na qual pedimos sugestões para os nomes das duas fragrâncias", explicou à BBC Mario Valdés, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Labiofarm.
"Hugo" tem "notas cítricas e amadeiradas que dão uma expressão de masculinidade", disse Valdés. Já "Ernesto" tem "algo de essências frutadas" com elementos de "carvalho, que dá um sentido varonil" - uma síntese do famoso bordão guevariano, segundo o qual "há que endurecer-se sem perder a ternura jamais".
Diante de tantos produtos que levam o nome de Hugo Chavez ou da imagem onipresente de Che Guevara, a direção do grupo empresarial buscou autorização das famílias Chávez e Guevara para nomear as fragrâncias.
"O objetivo de colocar estes nomes é exclusivamente render uma homenagem. É que estes perfumes entrem na História com os nomes destas personalidades que significam muito para a América", explica Valdés.
Por ora, ambas as colônias estão em garrafas genéricas, com rótulos provisórios que só levam o nome do perfume. A empresa espera colocar os produtos finalizados à venda nos primeiro semestre de 2015, principalmente em Cuba.
'Ernesto' é mais amadeirado e doce, com um toque refrescante no final. Já 'Hugo' tem uma fragrância mais suave, com reminiscências de frutas tropicais, como manga e mamão. É menos penetrante e sutil, ao contrário do estilo do intervencionista e sempre confrontativo líder bolivariano.
Che Guevara, que pregava a favor de uma sociedade não-consumista, acabou virando mershandising em todo o mundo, inclusive em Cuba: sua imagem está em camisetas, chaveiros, canecas, entre outros produtos. No entanto, o laboratório cubano afirma que não pretende tirar proveito capitalista do uso da imagem dos dois líderes com intenções de marketing.
'Ernesto' é mais amadeirado e doce, com um toque refrescante no final. Já 'Hugo' tem uma fragrância mais suave, com reminiscências de frutas tropicais, como manga e mamão. É menos penetrante e sutil, ao contrário do estilo do intervencionista e sempre confrontativo líder bolivariano.
Che Guevara, que pregava a favor de uma sociedade não-consumista, acabou virando mershandising em todo o mundo, inclusive em Cuba: sua imagem está em camisetas, chaveiros, canecas, entre outros produtos. No entanto, o laboratório cubano afirma que não pretende tirar proveito capitalista do uso da imagem dos dois líderes com intenções de marketing.
Reações
Em um rápido teste na sala da convenção onde os perfumes foram expostos, o conceito foi bem recebido.
"Grandioso, uma ideia maravilhosa. Compraria agora, são duas personalidades do mundo", disse Armando, um fisioterapeuta que visitava o simpósio.
Mercedes, intérprete que trabalha no evento, concorda: "Claro que compraria. Estou esperando que sejam postos à venda".
"Em se tratando dos comandantes Hugo Chávez e Che Guevara, imagino que serão perfumes excelente", afirma.
Críticos diriam que ter um perfume com seu nome não era exatamente o que Che tinha em mente ao entrar vitorioso em Havana, em 1959. Mas Mercedes não concorda.
"Acho que talvez seja a chance de este segmento da ciência prestar uma homenagem a estes grandes homens."
Por ora, o mercado para estes perfumes é Cuba. Mas talvez, em breve, nas perfumarias mundo afora, já seja possível encontrar "Hugo", de Hugo Boss, ao lado de "Hugo", de Hugo Chávez.
Segundo eles, a ideia é prestar homenagem aos dois combatentes do capitalismo mundial e colaborar na divulgação e permanência de seus nomes. As famílias Guevara e Chávez já deram autorização para o uso de seus nomes por parte do Labiofam, que é comandado por José Ramón Fraga Castri, sobrinho de Fidel e Raúl Castro.
Segundo eles, a ideia é prestar homenagem aos dois combatentes do capitalismo mundial e colaborar na divulgação e permanência de seus nomes. As famílias Guevara e Chávez já deram autorização para o uso de seus nomes por parte do Labiofam, que é comandado por José Ramón Fraga Castri, sobrinho de Fidel e Raúl Castro.
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