quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Fleur de Peau de Diptyque (2018)

Estou a algum tempo analisando e degustando as fragrâncias da Diptyque. Muita coisa fofa e deliciosa vem sendo apresentada pela Casa e sempre me privo de análises mais elaboradas de suas composições. O motivo é simples! A Diptyque emplaca um sucesso atras do outro e ganha prêmios constantemente. 
Recebo meus informativos das casas de nicho quase que diariamente, cada lançamento  é também, para mim, uma imensa expectativa. Nem sei bem por que me privo de comenta-los . Talvez seja pelo fato de uma grande parcela dos apreciadores de perfumes promoverem um "endeusamento" dessas casa e , a meu ver, não é necessário comentários sobre a qualidade em questão. Porém, nem tudo são flores quando o assunto são fragrâncias economicamente exclusivas
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Fleur de Peau é um típico exemplo disso. Uma fragrância que parece não despontar, não dialoga com a pele, também não causa entusiasmo. É leve, como se a fragrância  estivesse envolta em plastico. 
Uma saída frutada gostosa, uma evolução almiscarada deliciosa, notas apimentas bem visíveis, toques de íris  no estilo "aroma de maquiagem" lembrando-me cheiro de quarto de menina moça.
Tudo muito leve, delicado, sem graça!

Eu sempre me empolgo com o nome de  Olivier Pescheux em suas assinaturas. Tanto na Diptyque quanto em clássicos maravilhosos como Arpége pour homme e Higher da Dior. Mas as assinaturas dele sempre tem seus altos e baixos e, no caso de Fleur de Peau temos um baixo, algo nada entusiasmante para os $ 169 que pedem nessa fragrância.
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Caso você experimente e mesmo assim goste lhe darei uma dica que será preciosa nesse sentido. O Body Balm da Fragrância dá de 10 a zero no perfume em si, compensa muito mais que comprar a composição e rende muito. 
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