segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dicas simples garantem durabilidade dos perfumes, na pele e no frasco






É o fim da penteadeira — perfume odeia calor e luz. Ela tem energia suficiente para possibilitar a fotossíntese, desbotar um poster na parede e estragar aquele perfume que você juntou dinheiro para comprar. Tomando alguns cuidados a validade de uma fragrância é indefinida, talvez as notas de saída se machuquem um pouco no longo prazo, por conta de contato com o ar, mas ao longo do desenvolvimento as coisas entram nos eixos. Abaixo algumas sugestões para cuidar da sua coleção.
O jeito mais simples é guardar tudo na caixa. Fica menos bonito, as marcas capricham menos na embalagem que no vidro e poucas tem formato que facilita o uso. As vezes ela é um trambolho.
Se você quiser eles abertos melhor guardar dentro de um armário fresco e escuro. Exceção para frascos de alumínio como nas séries da Comme des Garçons, ideais para conservação porque são opacos.
O spray com uma “pera” que serve para borrifar quase não se usa mais. Ela é porosa, o perfume vai ficar em contato com o ar externo ao vidro e oxidar mais rápido. Tenho um que coloquei num frasco pequeno, de viagem e guardei o vidro.
Aquele precioso ou o que usa muito pouco, o último antes da reformulação criminosa, um Chanel dos anos 30, o meio frasco do Guerlain que era da mãe: guarde na geladeira. E protegido da luz. É assim que é feito na Osmothèque, em Versalhes, uma espécie de museu de fragrâncias — tudo em embalagem de alumínio e refrigerado a 12°C.
Para amostras ou frações vale a mesma coisa, com o agravante que a quantidade de líquido é menor e talvez o frasco seja menos isolado, ou seja, pode oxidar mais rápido.

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