Dolce Vita de Christian Dior (1994) por Pierre Bourdon e Maurice Roger

Dolce Vita é outra das Obras Primas apresentadas pela Dior na década de 90. Um oriental bem distribuído e feminino que mistura juventude à polidez, como se estivesse procurando uma mulher que não se deixa ser dominada porém está sempre aberta ao amor. Delicadeza e magnitude são características dessa mulher. Pessoa com objetivo, foco ,que comanda e seduz. Abre frutal suculento e mergulhado em rosas e vai ganhando flores adocicadas e especiarias. Um picante da canela com o Cardomomo combina com o toque floral abaunilhado do Heliotrópio e da Magnólia. O lírio mantém  um bouquet sensual e sensível.
Uma das grandes sacadas aqui foi colocar flores que lembram baunilha para distribuir esse aroma ao longo da composição até que a baunilha pura ganhe seu lugar e um acorde especial.  Tem um toque cremoso que lembra leite de coco e uma madeira mais séria, que faz com que a fragrâncias ganhe  um contorno que mistura atitude e inteligência. Sândalo e cedro combinados ao adocicado da fragrância deixam as notas de fundo serenas e intrigantes.
Dolce Vita pode agradar tanto a uma menina quanto a uma mulher, ele demonstra o lado mais puro das mulheres que sabem misturar força, elegância e leveza. Para elas, dizer não ou dizer sim, nunca será problema.