Aprimorar um clássico como Tresor e traze-lo para a realidade das fragrâncias modernas não é uma tarefa fácil. Quando o desafio é faze-lo igualmente sofisticado e comercial tudo pode desandar em mais uma fragrância. Essa versão Tresor é uma mistura de sofisticação e bom gosto já aprimorada nos moldes de um clássico. A saída é frutada, bem frutada, predomina pera,morango e um azedinho bem gostoso que remete à maracujá.Como ele tem lichia e Passiflora na composição é comum confundir todas as frutas.A rosa está bem disfarçada e leve na abertura. Em um instante ele ganha uma verdadeira carga adocicada com caramelo, baunilha e um amendoado doce do pralinê ( quem conhece pralinê sabe que ele tem um aroma peculiar de trufa belga, açucarado e com um aroma de chocolate não tão forte). Até esse ponto nada de novo foi acrescentado mas a curiosidade fica no porquê da composição ser tão gostosa. Orquídea, alcaçus e incenso deixam um toque oriental que valorizam e embelezam com maestria. Café e cumarina fazem com que tudo ganhe um toque clássico abaunilhado, sedoso e longinquou. O toque sensual e natural fica por parte do aroma aquático folhoso do contraste do papiro com o patchouli. É um grande achado na perfumaria pois distribui luxo e modernidade sem precisar deixar tudo muito comum. Um perfume que já chegou com o DNA voltado para ser um clássico.
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