Básica! É a palavra que melhor define a fragrância. Em hipótese nenhuma é ruim , ao contrario, retira elementos de grandes sucessos: A Iris e âmbar (discreto) remete ao Dior homme sem o adocicado do cacau que as vezes o deixa não tão atrativo.
O desenvolvimento é praticamente idêntico ao do Sauvage da Dior com algumas ressalvas: menos pimenta, menos cítrico. Gerânio e patchouli idênticos, um fundo amadeirado terroso. Tem um sutil assabonetado que deixa sensação de conforto.Nessa parte ele fica comum e agradável, algo que todo homem gostaria de usar, prático, gostoso e simples e usual. Existe aqui uma pegada aquática floral que simplifica a composição. Algo que remete a perfumes mais comuns e até meio sintéticos. Apesar de tudo isso ele tem aquele DNA característico dos Pradas levando para o lado Infusion d'Iris e Prada Luna Rossa . As notas de fundo seguram a composição por 4 ou 5 horas, e uma projeção mais intimista porém boa sempre mantendo aquela vibe sintética e estilosa contrastando com esse floral quase marinho. Um perfume de bom gosto, não é extraordinário mas é algo que a Prada estava devendo aos seus fãs. Um perfume coringa que vai levantar inúmeras comparações, principalmente por que , em alguma parte de tudo, o sintético é quase o mesmo de Only the Brave (esperamos discussões acaloradas) . Esta longe de ser um L’Homme Ideal porém , com certeza, vai emplacar.
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