Jade desmistificou os chipres deixando a tríade bergamota,musgo e gálbano magnífica. Um chipre floral, envolvente, penetrante e diferenciado. Sai fresco com nuances verdes e um pouco aromático. Logo se torna um floral penetrante, sensual e classudo. Classe é algo que ele tem de sobra desde o início já se pode perceber que ele veio para abalar os sentidos e causar sensações. Ylang Ylang geralmente adocica mas nesse caso ele casou com o lírio e o jasmim deixando um rastro de finesse que é difícil deixar de notar. A composição é inebriante e pois ao mesmo tempo que lembra um jardim florido remete a folhas e flores caídas em uma arvore no outono. Não é um perfume com começo, meio e fim, ele é integro e posso arriscar dizer que muitas pessoas vão ter impressões diversas, até mesmo nas variações de temperatura. Não é para calor, isso notei. Aquela referência à feminilidade e à deusa Vênus é o que pode ter sido a inspiração da perfumista, algo que remete à perfumaria clássica de idos dos anos 60. O que se nota é Anne-Sophie Chapuis tentou impor sua marca olfativa em sua primeira fragrância. É como se tivesse recriado Soir de Lune deixando-o mais usável e igualmente chique. Notável!
sábado, 31 de outubro de 2015
Jade de Yardley (2013) por Anne-Sophie Chapuis
Jade desmistificou os chipres deixando a tríade bergamota,musgo e gálbano magnífica. Um chipre floral, envolvente, penetrante e diferenciado. Sai fresco com nuances verdes e um pouco aromático. Logo se torna um floral penetrante, sensual e classudo. Classe é algo que ele tem de sobra desde o início já se pode perceber que ele veio para abalar os sentidos e causar sensações. Ylang Ylang geralmente adocica mas nesse caso ele casou com o lírio e o jasmim deixando um rastro de finesse que é difícil deixar de notar. A composição é inebriante e pois ao mesmo tempo que lembra um jardim florido remete a folhas e flores caídas em uma arvore no outono. Não é um perfume com começo, meio e fim, ele é integro e posso arriscar dizer que muitas pessoas vão ter impressões diversas, até mesmo nas variações de temperatura. Não é para calor, isso notei. Aquela referência à feminilidade e à deusa Vênus é o que pode ter sido a inspiração da perfumista, algo que remete à perfumaria clássica de idos dos anos 60. O que se nota é Anne-Sophie Chapuis tentou impor sua marca olfativa em sua primeira fragrância. É como se tivesse recriado Soir de Lune deixando-o mais usável e igualmente chique. Notável!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE O QUE VOCÊ ACHOU DA NOSSA MATÉRIA!